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Glossário - Heráldica de Domínio

O Brasil possui 5.570 municípios, desde 2013, sendo o sexto país do mundo ficando atrás apenas, da França (36.658), Alemanha (12.013), Espanha (8.131), Itália (7.904) e República Tcheca (6.258).

 Abecedário Toponímico Municipal Brasileiro

Conjunto em ordem alfabética dos topônimos municipais brasileiros formado essencialmente por nomes escritos em consoantes na sua grande maioria, seguidos daqueles escritos por vogais e dígrafos. Tem como primeiro topônimo municipal, Abadias de Goiás e último, Zortéa, município localizado em Santa Catarina. A Consoante "S" presente em Sabará/MG é a mais comum, já os dígrafos "Pr", "Dr" e "Th" terão os seguintes comportamentos, respectivamente, o mais comum e os dois últimos apenas existem em Dracena/SP e Theobroma/RO.

  

 Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

  

Brasão Municipal de Sabará/MG

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

A 


Abelha

Inseto que se representa posto em pala, com as asas meio abertas, visto pelas costas.

 

Brasão Municipal

 

Aberto

Castelo, ou torre, que tem porta, janela em outro esmalte, necessariamente uma cor. 

 

Abismo ou coração

Seção nominal central do campo de um escudo localizada entre as do flanco direito e esquerdo.

 

 

Localização das Seções nominais.

 

 

Alcunha

Cognome,  apelido, encontrado na forma de frases relacionados com a economia, história, geografia, geologia, paleontologia, religiosidade, comportamento social de um domínio. Não se faz necessário escrevê-la em latim. Herdada da Heráldica da Realeza e Nobreza. No brasão de São Vicente/SP, a primeira Vila Brasileira, identificamos uma alcunha escrita da seguinte forma: "CELLULA MATER", ou seja, Célula Mãe. 

 

Brasão Municipal

 

Algodão

Espécime vegetal representada posta em apoios e no campo de muitos brasões municipais brasileiros, ora sozinha, ora combinada com outros espécimes tais como café, cana-de-açúcar, carnaúba, guaraná, mandioca, mel, milho, soja, predominantemente, com o capulho aberto.

A qual aparece na Heráldica de Domínio Brasileira pela primeira vez nas armas da Confederação do Equador (1824) sendo ratificado como peça móvel heráldica de domínio nos Brasões Estaduais do Piauí (1894); de Pernambuco (1895); do Ceará (1897); Rio Grande do Norte (1909) e da Paraíba (1912) e em vários brasões municipais.

 

Escudo da Confederação do Equador: “Campo azul celeste tendo no centro um “escudo esquartelado”, de amarelo gemma, ladeado de um ramo de canna e outro de algodão. Dentro do escudo desenhava-se um circulo branco, no qual se viam gravadas estas palavras em caracteres pretos: “Religião – Independência – União – Liberdade”; separando estes nomes, 4 feixes de varas escarlates. Este circulo era dividido por uma faixa branca que o separava em 2 partes iguaes. A superfície era de azul ferrete tendo no centro uma cruz floreteada de escarlate, com 2 estrellas brancas por baixo das extremidades do braço, assim como outras duas na altura dos dous terços inferiores, e por baixo mais 9 estrellas em semi-circulo. Na parte superior do escudo erguia-se uma haste escarlate, a qual terminava por uma mão, no centro da qual desenhava-se o Olho da Providencia, circulado por 6 estrellas brancas. A mão apontava para uma flammula branca sobre a qual se via a palavra: “Confederação” (RIBEIRO,1933, p. 143-144).

Bandeira da Confederação do Equador (1824)

(Primeiro registro do Algodão)

 

 

 Brasão Estadual do Ceará

(Conforme a Lei n.º 393, de 22 de setembro de 1897)

 

 

  

Brasão Municipal

(Algodão postos em apoios, combinado com café)

 

 

Brasão Municipal

(Algodão postos em apoios, combinado com cana)

 

 

 Brasão Municipal

(Algodão postos em apoios, combinado com carnaúba)

 

  

Brasão Municipal

(Algodão postos em apoios, combinado com café)

 

Brasão Municipal

(Algodão postos em apoios, combinado com milho)

 

Açude

Construção encontrada no Nordeste Brasileiro, com acumulação de água nascida da intercepção de uma corrente líquida. Compreendendo, a barragem, isto é, o dique de terra ou de concreto e o lago por ele formado. Representado em vários brasões municipais do Nordeste.

 

 

Brasão Municipal

(Açude Gargalheiras) 

 

Brasão Municipal

(Açude Banabuiú) 

 

Brasão Municipal

(Açude Orós) 

 

 

Ameia

Seteira, reentrância, cavidade ou espaço vazio entre duas saliências retangulares (merlões).

 

Torre nomenclatura

 

Ameias

Parapeito em toda a sua extensão, dentelado ou crenado, ou seja, o conjunto de merlões e seteiras.

Análise semântica toponímica ponderada (ASTP)

Abordagem metodológica baseada e aperfeiçoada a partir da proposta taxeonômica toponímica de Dick, 1980 para se analisar topônimos. A análise é feita a partir dos elementos constitutivos dos topônimos simples, com ênfase nos complexos e compostos, sempre levando em consideração o contexto cultural, histórico e religioso de cada topônimo.

 

Anel

Aro circular. Quando mais de um, chamam-se aneletes, memórias ou manilhas. Municípios ou cidades como Aliança/PE; Pedrinópolis/MG; Santo Antônio do Palma/RS; São Domingos do Sul/RS e São Jorge/RS encontramos aneletes na Rh-2 de seus Brasões Municipais.

 

 Brasão Municipal de Aliança/PE

Angico

Hidrotopônimo presente em Angico/TO. Este Município teve sua origem oficialmente às margens do ribeirão do mesmo nome sendo um vegetal responsável por dá nome aquele curso d'água, isto é a árvore angico.

 

Brasão Municipal

 

Angico, Angicos

Fitotopônimo presente em Angicos/RN e ainda em Jardim de Angicos/RN.

 

Brasão Municipal

Antropotopônimo

Nome de uma pessoafamíliapalavra que faça referência a elas quando postos como topônimo.

 

Apoios

Personagens heráldicos que se encontram, ao lado do escudo, no brasão, nas regiões heráldicas-4, apoiando-o, segurando-o, custodiando-o e suportando-o tendo como sua base física o listel presente na região heráldica-03 e apresentando formas de Tennentes e supportes; funções de fé, crença, respeito, destaque. Número, sempre representados por dois de mesma natureza ou não. Preenchimentos podendo ser de sua cor, de seu metal, de seu forro ou pele. 


Brasão Municipal

(Apoios na forma "Tennentes")

 

 

 Brasão Municipal

(Apoios na forma "Supportes")

 

Brasão Municipal

(Apoios na forma "Supportes")

 

 

 Brasão Municipal

(Apoios na forma "Tennentes+Supportes")

 

 Brasão Municipal

(Apoios na forma "Supportes")

 

 Brasão Municipal de Volta Redonda/RJ

(Apoios na forma "Supportes")

 

 

Arco da Aliança ou Arco-Íris

Conforme o Livro de Gênesis, no Capítulo 9, Versículo 13: “O meu arco tenho posto nas nuvens; este será por sinal, da aliança entre mim e a terra.” Vejamos abaixo os Municípios que recorrem ao arco da aliança, popularmente chamado de arco-íris, em seus Símbolos Municipais.

 

 

  Brasão Municipal

 

 

 Brasão Municipal 

 

Armas da Família Bulhões

As armas da Família Bulhões está presente em alguns Municípios no Brasil: Santo Antônio da Alegria/SP, Santo Antônio de Jesus/BA, Santo Antônio do Aracanguá/SP, Santo Antônio do Pinhal/SP. Vejamos a sua descrição:

 

“A cruz grega (com os ramos iguais), de goles (vermelho), maçanetadas de doze bolotas (frutos do carvalho), de ouro, com os casculhos de sinople (verde), das armas da família Bulhões, lembra a figura de Fernando Martins de Bulhões, daquela nobre estirpe, que, tendo abandonado os esplendores mundanos, riqueza e títulos de nobreza, seguiu a vida religiosa e se transformou no glorioso Servo de Deus, que foi Santo Antônio”.

 

 

Brasão Municipal de Santo Antônio da Alegria/SP

 

Armas Nacionais ou Brasão das Armas Nacionais do Brasil Imperial

Idealizadas pelo Decreto de 18 de setembro de 1822. Com concepção heráldica claramente francesa, na França durante muito tempo estabeleceu-se a moda de se ornarem as insígnias das cidades com supportes representados por duas palmas verdes, cujas pontas inferiores se cruzavam, ligadas por uma fita que era sempre da cor do campo do escudo. Salvo melhor juizo estas serão modelo para as Armas da República. Lembremos que Jean Baptista Debret francês e João Pedro Francisco Artur Sauer prussiano. Esta concepção inicial nas Armas do Império será espelhada heraldicamente tanto nas novas Armas Nacionais e futuras Estaduais bem como municipais quanto a presença de supportes nas Rh-4, isto é ao lado do escudo nos brasões de domínio. Até 2007, todos os Brasões Estaduais possuiam esta característica, de ter nas suas Rh-4 supportes, mas infelizmente o Estado de José de Alencar, de Dragão do Mar e de tantos outros cearenses notórios ou não, resolve não mais tê-la em suas armas de domínio a partir da lei nº 13.878 de 23 de fevereiro de 2007. Em relação aos brasões de armas de domínio municipal, a maioria atualmente tem supportes ao lado do escudo, em seus brasões municipais.

Armas Nacionais Brasileiras Imperiais

  

Armas Nacionais ou Brasão das Armas Nacionais do Brasil Republicano

Idealizada por João Pedro Francisco Artur Sauer (1840 – 1920) e desenhada por Luís Grüder a mando do Primeiro Presidente da República, o Marechal Deodoro da Fonseca, aprovadas pelo Decreto n.º 4/PR, de 19 de novembro de 1889. Vejamos abaixo as seis Cidades Brasileiros que recorrem às Armas Nacionais, em seus brasões municipais, há ainda outras cidades que trazem componentes heráldicos que são uma relembrança, as armas nacionais, como Areira Branca/RN, Medicilândia/PA, Monte Alegre de Sergipe, Nova Cruz/RN, Novo Progresso/PA, Piranhas/GO, Santana dos Garrotes/PB, São Francisco do Pará, São João do Carú/MA, Tomé-Açu/PA, Turvelândia/GO.

 

 Armas Nacionais Brasileiras Republicanas

  

Brasão Municipal de Blumenau/SC

 (Com as Armas Nacionais simplificadas no Campo)

 

  

 Brasão Municipal

(Com as Armas Nacionais simplificadas sainte)

 

 

 Brasão Municipal de Guaratinguetá/SP

(Com as Armas Nacionais estendidas)

 

  

 Brasão Municipal

(Com as Armas Nacionais no Campo do escudo)

 

 

 Brasão Municipal

(Com as Armas Nacionais no Campo do escudo)

 

  

 Brasão Municipal

(Com as Armas Nacionais sainte)

 

  

 Brasão Municipal

(Brasão em relembrança às Armas Nacionais)

 

Α e Ω

O que significa: eu sou o alfa e o ômega?

“Eu sou o alfa e o ômega” significa que Deus é eterno, o princípio e o fim de tudo (Apocalipse 1:8). Alfa e ômega são letras gregas. Essa expressão indica que Deus está no controle de tudo e vive para sempre. Alfa é a primeira letra do alfabeto grego. Ômega é a última letra. Em português, o equivalente à expressão “eu sou o alfa e o ômega” seria “eu sou o A e o Z”. O alfa e o ômega representam o início e o fim. Jesus disse que é o alfa e o ômega porque ele é o Deus eterno, o início e o fim de todas as coisas (Apocalipse 22:12-13). Deus, o alfa e ômega Deus é eterno. Ele sempre existiu e sempre vai existir. Ele não muda e não existe outro Deus além dele (Isaías 44:6). Deus criou tudo que existe e determina quando tudo começa e acaba. Tudo está em Suas mãos. Ele está no início e no fim de tudo; Ele é o alfa e o ômega de tudo. Toda a vida começa e acaba em Deus. Ele nos dá a vida e nos forma com amor e cuidado (Salmos 139:13-14). Ele também determina quanto tempo de vida temos e a hora de nossa morte. No fim da vida teremos de prestar contas a Deus por tudo que fizemos. Deus deve estar em primeiro lugar em nossas vidas, porque Ele nos dá a vida e nos ama. Ele é o único que merece nossa adoração. Deus também tem a última palavra sobre tudo que acontece no mundo. Temos liberdade para fazer escolhas, mas Deus usa tudo que fazemos para cumprir Seus propósitos. No fim, os planos de Deus sempre se cumprem (Provérbios 19:21).

Elas irão aparecer em brasões municipais de Baixa Grande do Ribeira/PI, Elói Mendes/MG, Esperança Nova/PR, Pérola/PR e Saudade do Iguaçu/PR.

  

Brasão Municipal de Baixa Grande do Ribeiro/PI

 

Aroeira, Aroeiras

Fitotopônimo presente em Aroeiras/PB e ainda em Aroeiras do Itaim/PI.

 

Brasão Municipal

 

Aspectos de Natureza Antropocultural

Prenome (Fátima/BA), Hipocorístico (Bentinho/MG), Prenome+Alcunha (Fernão Velho/MG), Apelido de Família (Abreu/RS), Prenome+Nome de Família (Antônio Dias/MG)...

 

Aspectos de Natureza Física

Barras, Chapadas, colinas, coxilhas, montanhas, montes, morros, morretes, picos, planaltos, planícies, rios, serras, serrotes, tabuleiros, várzeas e vales...

 

Assis Brasil

Antropotopônimo presente em Assis Brasil/AC em homenagem a Joaquim Francisco de Assis Brasil.

 

Brasão Municipal

 

Astrotopônimo

Nome de um corpo celeste, seu grupo e de fenômenos astronômicos quando postos na forma de um topônimo.

Astrocardiotopônimo

Nome de um lugar que faça referência tanto a um corpo celeste quanto à sua posição geográfica em relação aos pontos cardeais, exemplo temos o Município de Cruzeiro d'Oeste/PR.

B


Bananeira, Bananeiras, Bananal

Fitotopônimo presente em Bananeiras/PB, Bananal/SP e ainda em Rio Bananal/ES.

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

 

Bandeira Nacional Brasileira

Projetada e idealizada por Raimundo Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel Lemos. O Professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica, deu às esferas a projeção desejada. O desenho foi executado por Décio Vilares. Sendo aprovada oficialmente pelo Decreto n.º 4/PR, de 19 de novembro de 1889, cuja redação é de Rui Barbosa, assinam Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, chefe do Governo Republicano Provisório, Quintino Bocaiúva, Aristides da Silveira Lobo, Rui Barbosa, M Ferraz de Campos Sales, Benjamin Constant Botelho de Magalhães e Eduardo Wandenkolk. Assim como as Armas Nacionais aparecem nos brasões municipais brasileiros, o mesmo acontece com nossa bandeira nacional que hora aparece posta em apoios com a bandeira estadual, hora no campo do escudo.

 

 Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

Bandeira Municipal versus Brasão Municipal

As bandeiras municipais com emblemas heráldicos predominam no Brasil, isto é as bandeiras com escudos de armas ou brasões municipais.

 

Bandeira Municipal de Abaiara/CE

 

Brasão Municipal

 

Bíblia, Evangelho

A Palavra de Deus presente em Símbolos Municipais Brasileiros. 

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

Banda-listel

Peça honrosa que atravessa o escudo do canto direito do chefe para o canto esquerdo da ponta que faz função de listel por ter registros ou dados primários ou secundários relacionados ao domínio detentor do brasão de armas.

 

Brasão Municipal de Taió/SC

 

Bordadura-listel

Peça honrosa no bordo do escudo (limite externo dele) que faz função de listel por ter registros ou dados primários ou secundários relacionados ao domínio detentor do brasão de armas.

 

 Brasão Municipal

 

Brasão de Armas de Domínio

É uma amostra de brasão de armas que representa um domínio nacional ou subnacional. Não há brasão de domínio, sem escudo, sem coroa mural e sem listel, assim como não há nenhum tipo de brasão, sem escudo. O brasão municipal é um tipo subnacional. Os primeiros brasões de domínio do Brasil foram os brasões dos nobres capitães donatários. Atualmente encontramos nos brasões municipais atributos daqueles donatários e outros nobres brasileiros que se destacaram na nossa história política, econômica, social, científica. O primeiro brasão de domínio municipal foi concedido a cidade de Salvador/BA, nossa primeira cidade brasileira, em 1549.

 

Primeiros Brasões de Domínio do Brasil - Brasões dos Nobres Donatários

 

 

 Brasão Municipal

 (Brasão de Armas de Domínio com atributos

de Brasão de Armas de Nobreza do Capitão Jorge Figueiredo Correia)

 

 

 

Brasão Municipal

(Brasão de Armas de Domínio com atributos 

de Brasão de Armas de Nobreza do Barão do Rio Branco, modificadas)

 

 

  

 Brasão Municipal

(Brasão de Armas de Domínio

com atributos de Simplício Dias da Silva)

 

  

 Brasão Municipal de Salvador/BA, 1549

 

Brasão Municipal de Salvador/BA, Atual

 

 

Brasão Municipal de Salvador/BA, Atual

(Atualizado em coroa mural)

 

Brasão de Armas Militar

Espécie de brasão de armas conhecido no meio militar por Distintivo de BolsoDistintivo de Organização Militar (DOM) e/ou Emblema. Eles trazem a essência de uma organização militar e por vezes atributos que estão presentes em um brasão de domínio. A estrela caudata do Brasão Municipal de Natal/RN que é um brasão de domínio está presente, nos Brasões Militares do Comando do 3º Distrito Naval e da Base Aérea de Natal.

 

 Brasão Municipal

(Presente uma estrela caudata) 

 

 Emblema do Comando do 3º Distrito Naval, Sediado em Natal/RN

(Presente uma estela caudata)

 

Distintivo de Organização Militar da Base Aérea de Natal, Sediada em Natal/RN

(Presente uma estela caudata)

 

Buriti, Buritizal

Fitopônimo que aparecera pela primeira vez na Heráldica de Domínio Brasileira nas Armas Estaduais do Piauí (1894), juntamente com o babaçu e a carnaúba que fazem juntos suas estreias heráldicas. A carnaúba voltaria como destaque nas Armas do Ceará (1897) e do Rio Grande do Norte (1909).

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

C


Cabreúva

Fitotopônimo presente em Cabreúva/SP.

 

Brasão Municipal

Cacau, Cacaueiro

Fruto do cacaueiro, com polpa adocicada e numerosas sementes, das quais se extrai óleo (manteiga de cacau) e que, trituradas formam uma pasta. Sua Árvore se chama Cacaueiro. O mais comum retratado em alguns brasões municipais do Nordeste e Norte Brasileiro é seu fruto. Ora no campo do escudo, como em Almadina/BAora em apoios, no formato supportes, em Itamaraju/BA.

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

 

Cana-de-Açúcar

Espécime vegetal posta em apoios em muitos brasões municipais brasileiros, sozinha ou combinada com outros espécimes tais como café, mandioca, milho, soja.

A cana-de-açúcar apareceu na Heráldica brasileira desde os tempos coloniais (cerca de 1638) conforme se vê nas armas concedidas pelo príncipe Maurício de Nassau à Capitania de Pernambuco então sob domínio dos holandeses.

Quase duzentos anos mais tarde ressurge nas da Confederação do Equador, proclamada em Recife em 1824. Neste ano e no mesmo emblema aparece também o ramo de algodão.

Segundo Braga de Menezes, a introdução da cana-de-açúcar como peça heráldica da Armaria nacional data de 1855 e se deve a Luís Aleixo Boulanger, autor do brasão do 1.º barão de São João da Barra (MONTEIRO,1978, p. 117). 

Em relação a esta última observação de que a cana surge pela primeira vez como peça heráldica da armaria nacional, na verdade será na armaria nacional da nobreza, salvo melhor juízo, e não na armaria nacional de domínio, o que ocorrera realmente em 1824, na bandeira dos confederados. (grifo nosso).

  

Armas concedidas pelo príncipe Maurício de Nassau 

à Capitania de Pernambuco (1638)

 

 

Bandeira da Condeferação do Equador (1824)

 

 

 

Armas dos barões de São João da Barra (1855)

 

    

Brasão Municipal 

Café

Espécime vegetal posta em apoios em muitos brasões municipais brasileiros, sozinha ou combinada com outros espécimes tais como Algodão, café, mandioca, milho, soja.

Na Heráldica brasileira, o ramo de café apareceu pela primeira vez nas armas nacionais logo após a Independência, quando o decreto de 18 de setembro de 1822 as instituiu. O mesmo ocorreu co o ramo do fumo. No desenho heráldico colorido, o ramo de café foi sempre apresentado com seus frutos vermelhos. (MONTEIRO,1978, p. 117). Porém, o Brasão Municipal da cidade paulista de Botucatu os frutos estão na cor amarela e ainda apresentando forro azul em sua coroa mural de urbe ou coroa mural. (grifo nosso).

 

armas nacionais logo após a Independência

 

 

Brasão Municipal de Botucatu/SP

 

Brasão Municipal

 

Caju (akaîu vem do tupi-antigo significando "noz que produz suco")07/04/2024

Popularmente entendemos como "caju", na verdade, se constitui de duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha; e seu pedúnculo floral, o pseudofruto, um corpo piriforme, amarelo, rosado ou vermelho. Sua Árvore se chama Cajueiro (Anacardium occidentale), da família das anacardiáceas. O mais comum retratado em alguns brasões municipais do Nordeste Brasileiro é seu fruto. Ora no campo do escudo, como em Barreirinha/CE, ora em apoios, no formato supportes, em Amontada/CE.

 

Brasão Municipal de Barreira/CE

 

 

 

Brasão Municipal

Cajueiro

Fitotopônimo presente em Cajueiro/AL. A história deste município teve início quando um povoado começou a se formar ao redor de uma grande cajueiro, no início do século XIX.

 

Brasão Municipal

 

Carnaúba, Carnaíba, Carnaubeira

Fitotopônimo presente em Carnaíba/PE e Carnaubal/CE.

Aparece pela primeira vez na Heráldica de Domínio nas Armas estaduais do Piauí (1894) juntamente, com o buriti e babaçu que também fazem suas estreias, depois nas do Ceará (1897) e do Rio Grande do Norte (1909).

 

Lei n.º 38 de 6 de julho de 1894

 

 

Versão com a grafia original que vigorou de 1922 até o Formulário Ortográfico de 1943

 

 

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

Castanheira, Castanheiras, Castanhal

Fitotopônimo presente em Castanheira/MT, Castanheiras/RO e ainda em Castanhal/PA.

 

Brasão Municipal 

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

 

Cedro, Cedral

Fitotopônimo presente em Cedro/CE e Cedro/PE. E ainda Cedral/MA, Cedral/SP, Cedro de São João/SE, Rio dos Cedros/SC, São José do Cedro/SC. 

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

Coluna

Brasília/DF, Aurora do Tocantins, Benjamin Constant do Sul/RS, Itabela/BA, Mauá/SP, Pilar do Sul/SP, Porto Mauá/RS, Porto Seguro/BA são cidades que tem na coluna, seus únicos supportes.

 

Brasão Distrital de Brasília/DF

(Em suporte, a coluna de Oscar Niemeyer) 

 

Caravela

As Grandes Navegações Marítimas levaram a uma verdadeira revolução na construção naval. A Caravela foi uma das estrelas da época. Surgiu em Portugal, em 1440, que mais tarde foram substituídas pelas Naus ou Caravela do Século XVI. A Esquadra de Cabral partiu de Lisboa, no dia 9 de março de 1500, com dez naus, três caravelas e 1.500 homens, somente 500 retornaram a Portugal.

 

 Brasão Municipal de Porto Seguro/BA

 

 Brasão Municipal

 

Cerejeira, Cerejeiras

Fitotopônimo presente em Cerejeiras/RO.

 

Brasão Municipal

 

Coqueiro, Coqueiros

Fitotopônimo presente em Coqueiro Baixo/RS, Coqueiro Seco/AL, Coqueiros do Sul/RS, Barra dos Coqueiros/SE e Cássia dos Coqueiros/SP.

 

 

 

Brasão Municipal

 

Contrabanda-listel

Peça honrosa que atravessa o escudo do canto esquerdo do chefe para o canto direito da ponta, que faz função de listel por ter registros ou dados primários ou secundários relacionados ao domínio detentor do brasão de armas.

 

Brasão Municipal de Ibicuitinga/CE

 

Coroa heráldica emuralhada com torres descobertas, sendo uma forma mista de coroa e muralha, cada torre tem porta, janelas, ameias que se encontra na região externa, superior ao escudo, no brasão, região heráldica-02 pousada, ajustada ao bordo do escudo em altura e largura (02 módulos de altura por 7 módulos de largura), forrada (conforme a destinação) apresentando forma, função, preenchimento.
 
 
 
 
 semelhante

Componente heráldico semelhante em forma e sentido à coroa mural, porém não é uma, encontrada no bordo do escudo sozinha, ou ainda junta de uma coroa mural, de um listel, supportes e ainda possuindo registros.

 

Brasão Municipal de Dom Pedro de Alcântara/RS

 

 diferente

Componente heráldico diferente em forma e semelhante em sentido à coroa mural, porém não é uma, encontrada no bordo superior do escudo, ora junta de uma coroa mural, de um listel, supportes e ainda com registros.

 

 

 Brasão Municipal

 

Cruz da Ordem de Cristo

Componente heráldico presente em muitos brasões municipais brasileiros de norte-sul; leste-oeste, vejamos. Aparece pela primeira vez na Heráldica de Domínio Nacional nas Armas Imperiais do Brasil.

 

Cruz da Ordem de Cristo

 

Armas Imperiais do Brasil (1822)

 

Brasão Municipal de São Paulo/SP

(Cruz da Ordem de Cristo)

 

Cumaru

Fitotopônimo presente em Cumaru/PE (Agreste Pernambucano) e ainda em Cumaru do Norte/PA (Sudeste Paraense).

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

D


Dados ou Registros

Serão considerados primários identificativos e históricos: — o nome da localidade; — o estado onde se localiza; — as datas de fundação, elevação à vila e emancipação. E Secundários motivadores e qualificativos: — o lema ou divisa e — a alcunha. Não poderão deixar de constar nos listeis, jamais, os registros primários. O dado ou registro “Nome da Localidade” é o mais presente nos brasões municipais, seguido do registro “Estado onde se situa”. Cabe ressaltar que, o município localizado, em Faixa de Fronteira ou no “Mar Territorial”, caso de Fernando de Noronha/PE que, na verdade, é um Distrito Estadual com cara de município e município do Estado de Pernambuco, o dado ou registro “país” a que ele pertence será considerado, “primário”, nas demais situações a identificação do país será considerada, secundária. Dos atuais dezessete Municípios Brasileiros que trazem em suas Certidões de Registros de Localidade (o listel), o dado “Brasil”, apenas um, está na Faixa de Fronteira, o Município de Foz do Iguaçu/PR.

 Municípios Brasileiros na Faixa de Fronteira

 

 

 Foz do Iguaçu/PR

 

 

Municípios Brasileiros na Faixa Costeira

 

 Mar Territorial Brasileiro ou Amazônia Azul

 

 

 Brasão Distrital de Fernando de Noronha/PE

(Estatuo de Município, porém é um Distrito Estadual de Pernambuco)

 

Departamento

Forma de divisão administrativa subnacional usada em países no mundo, como: Argentina, Benin, Bolívia, Burkina Faso, Camarões, Colômbia, Congo, Costa do Marfim, El Salvador, França, Gabão, Guatemala, Haiti, Honduras, Nicarágua, Níger, Paraguai, Senegal, Uruguai.

  

Divisão administrativa Subnacional

São formas de administrar, controlar, governar seus espaços territoriais internos. Departamento, Estado, Município, Província, Região são formas de divisões subnacionais.

 

Dom

Forma simplificada (encurtada) da palavra latina DOMINIC que significa “do Senhor ou o que pertence ao Senhor”. Dote natural; qualidade física ou moral que faz parte integrante da pessoa ou coisa. Título de Nobreza. No Brasil existem o termo “Dom” aparece em topônimos de quinze Municípios, são eles: Dom Aquino/MT, Dom Basílio/BA, Dom Bosco/MG, Dom Cavati/MG, Dom Eliseu/PA, Dom Expedito Lopes/PI, Dom Feliciano/RS, Dom Inocêncio/PI, Dom Joaquim/MG, Dom Macedo Costa/BA, Dom Silvério/MG e Dom Viçoso/MG. Ressaltemos que Dom Pedrito (Apelido de Pedro Ansuateguey, espanhol); Dom Pedro de Alcântara (Homenagem a Dom Pedro I); Dom Pedro/MA (Não é um religioso nem tão pouco membro da Família Imperial Brasileira).

Brasão Municipal

 

E


Embaúba

Fitotopônimo presente em Embaúba/SP.

 

Brasão Municipal

Escudo

Objeto físico heráldico que se encontra na região central, no brasão, região heráldica-01, apresentando forma, função, parte e proporção.



Brasão Municipal

(Escudo Tipo Português)

 

 

  Brasão Municipal

(Escudo Tipo Francês)

 

 Escudo Tipo Português

 

                                                                                                                                                                                                   

 Escudo Tipo Samnítico moderno ou Francês moderno

 

Espelhamento heráldico

É um método utilizado na criação de brasões municipais, a partir de seus estaduais e outros existentes na heráldica da Realeza, Nobreza. Isso ocorre com frequência, no Estado do Piauí aonde muitos municípios espelharam-se em seu estadual para criarem seus municipais. Ressaltamos que o espelhamento se dá através do formato dos componentes heráldicos: escudo, coroa mural, listel e apoios, e na presença destes ou não. No Brasil predominam os brasões municipais formados por escudo, coroa mural, listel e apoios.

 

Brasão Estadual do Piauí

  

Brasão Municipal

(Espelhamento heráldico muito presente no Piauí)

 

Espelhamento vexilológico

É um método utilizado na criação de brasões municipais, a partir do campo de suas bandeiras não heráldicas, isto é aquelas que não possuem seu brasão municipal e muito comum na Bahia.

 

                                           

     Bandeira Municipal de Brumado/BA

 

               

                Brasão Municipal de Brumado/BA              

 

Estado

Forma de divisão administrativa subnacional usada em países no mundo, como: Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, Micronésia, E.U.A, Índia, Malásia, México, Nigéria, Sudão, Venezuela.


Países do mundo que possuem estados federados como subdivisões territoriais.

 Países no Mundo que tem o Estado como a primeira divisão territorial

Estrela

Peça móvel utilizada, inicialmente, na heráldica de domínio nacional, nas armas do Império Brasileiro para representar as províncias imperiais quando foram postas em um anel azul no campo pleno de verde do escudo samnítico do brasão dezenove estrelas, porque dezenove eram as províncias do Império: Grão Pará, Maranhão, Piahuy, Ceará, Rio Grande do Norte, Parahyba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espirito Santo, Rio de Janeiro, S. Paulo, Santa Catharina, Rio Grande do Sul, Minas Geraes, Goyaz, Matto Grosso e Cisplatina (Banda Oriental do Uruguay), posteriormente nas armas dos atuais Estados e alguns Municípios, em determinados estados.

Tanto nos brasões estaduais quanto nos municipais que fazem uso de uma estrela para representá-los ela aparece na Rh-2, de forma mais comum, como nos casos da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Tocantins e Amapá.

Estados como, Maranhão, Pará, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Ceará, Sergipe, Amazonas, Paraná, Acre, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima trazem outra peça em suas Rh-2.

Há ainda os casos de Minas Gerais, Espírito Santo e Santa Catarina em que a estrela encontra-se na Rh-1, região destinada ao escudo nos brasões apresentando uma postura de supporte, mas que representam seus estados em seus brasões.

 

Armas imperiais

 

  

 Brasão Estadual da Bahia, Atual

 

 

 Brasão Estadual do Ceará, Atual

  

 

  

Brasão Estadual do Espírito Santo

 

 

 

  Brasão Municipal de Acaraú/CE

  

Serão elas normalmente: o topônimouma(s) data(s)uma alcunhaum lemao estado onde se situauma lei de criação à vilauma lei de criação à cidadeuma lei de recriação do domínioo nome do paísas coordenadas geográficas. Devendo estas constar na peça heráldica destinada a receber os dados ou registros (estruturas) em um brasão de armas de domínio, o listel que é considerado, a certidão de registros do domínio. Já um nome de acidente geográficoparalelomeridiano ou uma medida de altitude de um pico, serra, serrote, montanha podem constar fora do listel, precisamente, no campo do escudo. BM identificou em suas pesquisas que há vários brasões municipais brasileiros com dados ou registros presentes em outras peças no brasão: no escudona coroa mural e nos apoios e ainda dados ou registros externa e interna ao listel; externa e internamente à coroa mural; e externamente ao escudo.
 

Estruturas Textuais

Serão consideradas textuais: topônimo, alcunha e lema encontrados nos brasões de armas de domínio.

 
Estruturas Textuais-numéricas
 
Serão consideradas textuais-numéricas: topônimo associado com uma data ou datas diversas; topônimo associado com coordenadas geográficas. E ainda uma data escrita por extenso.
 
 
Estruturas Numéricas

Serão consideradas numéricas: uma data escrita na seguinte forma numérica: dia, mês e ano; mês, ano ou somente ano.

 

F

Faixa-listel

Peça honrosa que atravessa o escudo horizontalmente que faz função de listel, pois carrega em sim, registros ou dados primários ou secundários relacionados ao domínio detentor do brasão de armas.

 

Brasão Municipal de Ihapi/AL

 

Figueira

Fitotopônimo presente em Figueira/PR.

 

Brasão Muncipal

Fitotopônimo

Nome de um vegetal, seu coletivo e ainda partes dele quando postos na forma de um topônimo.

Flor de lis

Peça móvel heráldica que juntamente com a águia, a cruz e o leão são as quatro mais representadas em brasões, em todo o mundo.

Ela indica vários motivos e significados com sua presença, desde relacionamento com o antigo Reino de França em alguns Países da Europa; religiosidade, ao indicar a figura da padroeira de uma cidade; e união de todos os itapetinguenses em torno dos seus ideias, conforme a Lei municipal n.º 197, de 29 de novembro de 1967, etc.; em torno de trezentos e dezesseis, ou mais, brasões brasileiros apresentam a peça da flor-de-lis.

Os municípios paulistas concentram o maior número que recorrem à peça móvel flor-de-lis, seguidos dos Mineiros e Paranaenses. 

 

 Brasão Municipal de Itapetinga/BA

(Pedra Branca baiana - Aonde Tudo Começou)

 

 

Brasão Municipal de Itapetinga/BA

(Proposta do 1º Sgt Jocélio Andrade - Antigo Comandante do TG 06-023, 2008) 

 

 

 

 Brasão Municipal de Itapetinga/BA

(Proposta revisada pelo Heraldista Jocélio Santiago Andrade em 2023) 

 

Flutuante

Termo aplicado a componente ou registro presente em brasão municipal. 

Componentes: 

  

 Brasão Municipal de Agrolândia/SC

(Coroa mural flutuante mesmo estando na Rh-02)

  

Brasão Municipal de São Sebastião do Rio Verde/MG

(Coroa mural flutuante por está fora da Rh-02, posta no campo do escudo ou Rh-01)

 

Brasão Municipal de Nova Olinda/CE

(Apoios flutuantes por não terem o listel como base)

 

Brasão Municipal de Pitangui/MG

(Apoios flutuantes pela ausência de listel)

  

 Brasão Municipal de Timbé do Sul/SC

(Coroa mural , listel e apoios flutuantes por ausência do escudo)

Registro ou dado

⇒ Comodoro/MTRegistros ou dados primários, secundários que estejam fora do listel, mesmo com a existência deste último no brasão municipal.

 

 Brasão Municipal de Bandeirantes/PR

(Dado ou Registro junto a Coroa Mural, flutuante)

  

 Brasão Municipal de Aiuruoca/MG

(Dado ou Registro na Coroa Mural, flutuante)

 

  

 Brasão Municipal de Alenquer/PA

(Dado ou Registro posto em Coroa Mural e em listel, em Peça Diferente, flutuante)

 

 Brasão Municipal de Bela Vista do Piauí

(Dado ou Registro posto em Coroa Mural, flutuante)

 

 Dados ou registros primários, secundários que estejam fora do listel, postos em bordadura.

 

 Dados ou registros primários, secundários que estejam fora do listel, pela não existência de um.

 

Brasão Municipal de Tibau do Sul/RN

G


Geomorfologia

Ciência que estuda as formas de relevo, tendo em vista a origem, estrutura, natureza das rochas, o clima da região e as diferentes forças endógenas e exógenas que, de modo geral, entram como fatores modificadores do relevo terrestre.

Geomorfotopônimo

Nome de uma forma de relevo quando posta como topônimo ou palavra que faça referência àquela forma.

Guirlanda

Ornamento feito de flores, frutos, ramagens entrelaçadas. Na grande maioria dos brasões municipais brasileiros seus supportes, ramos, galhos, ou espécimes vegetais, são postos em guirlanda, cercando, ornamentado e sustentando o escudo de seus brasões.    

H


Hagiotopônimo

É uma subdivisão dos Hierotopônimos juntamente com Mitotopônimos. Eles se referem aos nomes de "santos e santas" do hagiológico romano que são postos como topônimos. Já os Mitotopônimos são os nomes de entidades mitológicas postos como nomes de lugares. E que segundo Cueva (2015), todos hagio e mito são sacrônicos.

 

Brasão Municipal de Santa Quitéria/CE 

Heráldica ou Armaria

Ciência e arte destinada a trabalhos, estudos, pesquisas, orientações voltadas à correta confecção de brasões de armas, conforme cada país.

Heráldica da Realeza

Ramo da Heráldica destinada a trabalhos, estudos, pesquisas, orientações voltadas à correta confecção de brasões de armas da realeza, conforme cada país.

Heráldica da Nobreza

Ramo da Heráldica destinada a trabalhos, estudos, pesquisas, orientações voltadas à correta confecção de brasões de armas da nobreza, conforme cada país.

Heráldica de Domínio

Ramo da Heráldica destinada a trabalhos, estudos, pesquisas, orientações voltadas à correta confecção de brasões de armas de domínio territoriais nacional e subnacional autônomos, isto é, estado, departamento, província, região, município, conforme cada país.

Heráldica Institucional

Ramo da Heráldica destinada a trabalhos, estudos, pesquisas, orientações voltadas à correta confecção de brasões de armas institucionais civis e militares, conforme cada país.

Heráldica Militar Brasileira

Ramo da Heráldica Institucional destinado à trabalhos, estudos, pesquisas, orientações voltadas para as Instituições Militares Brasileiras, Forças Armadas, Polícias Militares, Corpo de Bombeiros Militares quanto a confecção de seus Brasões de Armas Militares. Para fins didáticos incluiremos as Guardas Municipais, cabe ressaltar que estas são organizações paramilitares, conforme a CF/88, 05/10/1988. Cada Instituição tem suas particularidades na execução dos trabalhos com fins da criação, revitalização do produto final, que seria seus respectivos brasões de armas militares.

 

 Brasão de Armas Militar

(Ministério da Defesa do Brasil)

 

 

  Distintivo Militar

(Marinha do Brasil)

 

 

Brasão de Armas Militar

(Exército Brasileiro)

 

 Brasão de Armas Militar

(Comando da Aeronáutica)

 

 

  Brasão de Armas Militar

(Polícia Militar/RN)

 

 

Brasão de Armas Militar

(Corpo de Bombeiros Militares/RN) 

 

Heróis e Heroínas

No Brasil, nossos heróis e heroínas têm seu lugar OFICIAL e de HONRA, o Panteão da Liberdade Tancredo Neves, bem como em vários brasões de armas de domínio municipal de norte-sul e leste-oeste.

 Brasão Municipal

(Homenagem ao Patrono do Exército Brasileiro)

 

 

  Brasão Municipal

(Homenagem ao Patrono das Comunicações do Exército Brasileiro)

 

 

  

 Brasão Municipal

(Homenagem ao Inventor do Avião)

 

Hidrotopônimo

Nomes de corpos d’água, como rios, lagos, mares, oceanos oureferências a eles quando postos na forma de um topônimo.

 

I


Ilha de Vera Cruz, primeiro nome do Brasil, uma lembrança da Cruz de Jesus Cristo. Atualmente cinco Municípios no Brasil são chamados por "Ilha": Ilha de Itamaracá/PE; Ilha Grande/PI; Ilha das Flores/SE; Ilha Comprida/SP e Ilha Solteira/SP. o atual Brasão Municipal da Ilha de Itamaracá/PE é uma modificação do Brasão da então Capitania de Itamaracá, o qual foi concedido ela, pelo Conde Maurício de Nassau (1604-1679), segundo Ribeiro, 1933, página 177 a 178.

Brasão de Armas da Capitania Hereditária de Itamaracá

(Segundo Celebre Obra de Gaspar Barlaeus. Res Brasiliae, 1647)

 

  

 

 Brasão Municipal da Ilha de Itamaracá/PE

(Colorido e corrigido por Brasão Municipal)

 

 Brasão Municipal, 2021

 (Aperfeiçoando com Originalidade, Tornando Heráldico o Oficial - Proposta de Brasão Municipal)

 

  

  Brasão Municipal

 

 

  Brasão Municipal

 

 

  Brasão Municipal de Ilha Comprida/SP

 

 

Brasão Municipal

 

Ingazeira

Fitotopônimo presente em Ingazeira/PE e ainda em Afogados da Ingazeira/PE.

 

Brasão Municipal

IHS ou JHS

IHS — IESUS HOMINUM SALVATOR significando “Jesus Salvador dos Homens”. Monograma conhecido por Cristograma formado pelas letras gregas iota-eta-sigma e normalmente acompanhado de uma cruz com cravos. Sua presença referir-se a Jesus Cristo. Presente em alguns brasões municipais brasileiros, porém não é encontrado nas Regiões Norte, Centro-Oeste e sul. Na Região Nordeste, somente, no Estado da Bahia e na sudeste no Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.

 

 

Brasão Municipal

 

Ipê

Fitotopônimo presente em Ipê/RS.

 

 

Brasão Municipal

 J


Jaguaretama (îagûara + etama (t): "terra das onças"). Nome atribuído artificialmente por lei de 1956. (Fonte: IBGE).

Município da mesorregião do Jaguaribe, no Estado do Ceará.

 

Brasão Municipal

 

Jaguaribara (îagûara + 'y + yiara: "moradores do rio das onças", povo indígena extinto que habitava as margens do rio Jaguaribe, próximo à costa do CE).

Município da mesorregião do Jaguaribe, no Estado do Ceará.

 

Brasão Municipal

 

Jaguaribe, Jaguaripe (îaguâra + 'y + -pe: "no rio das onças")

Município da mesorregião do Jaguaribe, no Estado do Ceará.

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal 

 

Jaqueira

Fitotopônimo presente em Jaqueira/PE.

 

 

Brasão Municipal

 

Jenipapo, Jenipapeiro

Fitotopônimo presente em Jenipapo de Minas e Jenipapo dos Vieiras/MA.

 

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

Jequitibá

Fitotopônimo presente em Jequitibá/MG e ainda em Alto Jequitibá/MG.

 

Brasão Municipal

 

Jesus Cristo

No Brasil, vinte e cinco Municípios tem seus topônimos ligados ao nome do filho de Deus Jesus Cristo ou Emanuel. São eles: — Bom Jesus de Goiás, — Bom Jesus do Tocantins/PA, — Bom Jesus/PB, — Bom Jesus/PI, — Bom Jesus/RN, — Bom Jesus/RS, — Bom Jesus/SC, — Bom Jesus do Oeste/SC, — Bom Jesus do Sul/PR, — Bom Jesus da Lapa/BA, — Bom Jesus da Penha/MG, — Bom Jesus da Serra/BA, — Bom Jesus das Selvas/MA, — Bom Jesus do Amparo/MG, — Bom Jesus do Araguaia/MT, — Bom Jesus do Galho/MG, — Bom Jesus do Itabapoana/RJ, — Bom Jesus do Norte/ES, — Bom Jesus dos Perdões/SP, — Bom Jesus do Tocantins, — Coração de Jesus/MG, — Córrego do Bom Jesus/MG, — Pirapora do Bom Jesus/SP, — Ponte Alta do Bom Jesus/TO e — Santo Antônio do Bom Jesus/BA. Ressaltamos que em qualquer modalidade de Heráldica Jesus Cristo é o único que se deve representar de corpo inteiro.

 

   Brasão Municipal

 

Juazeiro

Fitotopônimo presente em Juazeiro/BA (Vale São-Franciscano da Bahia), Juazeiro do Norte/CE ('Sul Cearense) e Juazeiro do Piauí (Centro-Norte Piauiense)

 

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

 

 

K


kaloré

Único Município Brasileiro cujo nome começa pela letra "k" localizado, no Estado do Paraná, Região Sul do Brasil.

 

 

Brasão Municipal

L


LABOR OMNIA VINCIT ou LABOR OMNIA VINCIT IMPROBUS

Lema cujo o significado é "O trabalho conquista tudo" presente no Brasão Municipal de Birigui/SP e outros espalhados por diversos estados brasileiros.

 

Brasão Municipal de Birigui/SP

 

Brasão Municipal

 

Lema ou Divisa

Serão palavras, frases ou orações, que deverão ser escritas, em latim e postas no listel e não fora dele por convenção e tradição. Lemas, topônimos fora de listel quando postos acima de timbres, de coroas murais, de supportes presentes em Rh-2 ou ainda postos na Rh-2 serão chamados ou considerados "grito de guerra ou mote". Cuidado não confundir lema com slogan de campanha política que muitas vezes é levado para fazer parte da administração quando ela assume ou reassume, o poder local. Já o lema ou divisa retrata atributos de reis, rainhas, nobres e ainda de família ou membro de maior destaque, relevância na mesma, segundo a heráldica de nobreza. Serve de exortação, guia (direção), motivação para pessoas, lugares, na heráldica de domínio. São considerados secundários motivadores e qualificativos.

 

 

  Brasão Municipal

(AD ALTIORA TENDERE - Lema ou Divisa) 

 

 

Letras Sobrescritas, Método das

Consiste em colocarmos, as letras iniciais das palavras: Fundação; Vila; Emancipação; Recriação, nos dados ou registros numéricos, sobrescritamente e em caixa alta, conforme modelo em listel abaixo. Na intenção de sabermos precisamente do que se trata cada dado ou registro. Cuidado quando um brasão possuir um registro textual numérico (formado por palavras e números), isto é, da seguinte forma: 23 de agosto de 1969, a letra sobrescrita e em caixa alta ficará no final dele, obrigatoriamente, como se segue: 23 de agosto de 1969F. A partir do Princípio da localização, elencado pela Geografia passamos a fazer uso / (barra) seguida da sigla do estado-sede com a clara finalidade em localizarmos de forma precisa dentro de cada universo municipal.

 

 

 

LOCPARCAM, Método27/02/2014

Consiste em um método de localização de peças móveis presentes no campo do escudo utilizando-se as partes deste campo denominadas, zonas nominais, daí o nome LOCPARCAM. Ele consiste fisicamente da grelha LOCPARCAM ou “jogo da velha”. I — Cantão direito do chefe; II — Centro do chefe; III — Cantão esquerdo do chefe; IV — Flanco direito; V — Centro, Abismo ou Coração; VI — Flanco esquerdo; VII — Cantão direito da ponta; VIII — Centro da ponta; IX — Cantão esquerdo da ponta. Sua criação possibilitou o aperfeiçoamento e precisão da “Leitura heráldica” nos brasões de armas, através da exata localização de suas peças presentes no campo dos escudos.

 

 

Grelha LOCPARCAM 

Listel

Faixa heráldica com forma, funções e região consagrada. Indicada pelo numeral 3.
 
Litotopônimo
 
Nome de um elemento químico, mineral ou rocha e ainda eventos e seus efeitos relacionados exclusivamente a ele quando postos na forma de um topônimo.

 

M


Macaúba, Macaúbas

Fitotopônimo presente em Macaúbas/BA (Centro Sul Baiano) e ainda em Brotas de Macaúbas/BA (Centro Sul Baiano).

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

Manga, Mangueira

Fitotopônimo presente em Manga/MG (Norte de Minas).

 

Brasão Municipal

 

Mangabeira

Fitotopônimo presente em Lavras da Mangabeira/CE (Centro Sul Cearense) e ainda em Governador Mangabeira/BA (Metropolitana de Salvador), São Raimundo das Mangabeiras/MA (Sul Maranhense).

 

Brasão Municipal

 

Manto

Emblema dos antigos dignatários; aparece atrás do escudo, protegendo-o, e forrado de arminho. É comum nas armas dos reis, dos príncipes, dos pares, dos duques. Cardeal da Silva/BA e São João Nepomuceno/MG são municípios que usam o manto em seus brasões.

 

Brasão Municipal de Cardeal da Silva/BA

 

 Brasão Municipal de São João Nepomuceno/MG

 

Marco da Heráldica de Domínio Municipal

 

O emblema de Campinas instituído pela Resolução

n.º 1001, de 25 de setembro de 1937; revigorado integralmente

pelo Decreto-lei n.º 386, de 9 de junho de 1947. (Monteiro, 1978, Ilustrações, Figura VII)

 

Massaranduba, Maçaranduba

Fitotopônimo presente em Massaranduba/PB (Agreste Paraibano) e Massaranduba/SC (Norte Catarino).

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

Milo

Espécime vegetal presente em muitos brasões municipais brasileiros sozinha ou combinada com outros espécimes tais como café, cana-de-açúcar, carnaúba, guaraná, mandioca, mel, milho, soja.

 

 

Brasão Municipal

 

Módulo

 Conjunto escudo com coroa mural postos em modulação

Mulungu

Fitotopônimo presente em Mulungu/CE (Norte Cearense) e Mulungu/PB (Agreste Paraibano) e ainda em Mulungu do Morro/BA (Centro Norte Baiano).

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

Município

Forma de divisão administrativa subnacional mais usada em países no mundo: Albânia, Alemanha, Andorra, Angola, Áustria, Argélia, Argentina, Bélgica, Belize, Benin, Bolívia, Bósnia e Herzegóvina, Brasil, Bulgária, Burundi, Canadá, Catar, Chile, Colômbia, Cabo Verde, Costa Rica, Croácia, Cuba, Dinamarca, Equador, El Salvador, Eslovênia, Eslováquia, Espanha, Estônia, Filipinas, Finlândia, Grécia, Guatemala, Guiné Equatorial, Guiana, Honduras, Hungria, Islândia, Itália, Jamaica, Japão, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia do Norte, Mali, Malta, Marrocos, México, Moldova, Montenegro, Namíbia, Nepal, Nicarágua, Nigéria, Noruega, Países Baixos, Panamá, Polônia, Portugal, Paraguai, Peru, Reino Unido, Romênia, República Dominicana, Ruanda, San Marino, Serra Leoa, Somália, Sudão, Suécia, Suíça, Uruguai, Venezuela, Zâmbia, Zimbábue. 

 

N


Natividade

Festa de Natal, Natal, a comemoração do Nascimento de Jesus Cristo. Alguns Municípios no Brasil chamam a si de Natal/RN, Natalândia/MG e Feliz Natal/MT por terem suas origens nesta data. Que segundo as tradições cristãs é o dia 25 de dezembro. Também, Almeirim/PA retrata o maior evento da Humanidade, o Nascimento do Filho de Deus, a Natividade ou o Natal, não somente pela estrela caudata presente no Brasão da cidade de Natal/RN, mas também pelas presenças de Maria, José.

 

Brasão Municipal

 

"NÓS CONFIAMOS EM DEUS" OU "CREMOS EM DEUS"

Lemas presentes em três Municípios Brasileiros respectivamente, Lauro de Freitas/BA e Tucuruí/PA e Nova Monte Verde/MT.

 

Brasão Municipal de Lauro de Freitas/BA

 

Não-Me-Toque, Venha-Ver

Dirrematopônimo , quando frase enunciada é posta como nome de lugar.

 

Brasão Municipal

  

Brasão Municipal

  

O


Orografia, características da

Um dos atributos muito representados em brasões de armas de domínio, no seu campo do escudo, são suas características orográficas tendo como primeiros registros destes atributos os encontrados na localidade de Porto Calvo, na então Capitania de Pernambuco. Alguns brasões atuais inovam colocando estas características em lugares diferentes.

 

Armas concedidas pelo príncipe Maurício de Nassau 

à vila de Porto Calvo

 

Brasão Municipal

(As características orográficas de Ubajara/CE, 

foram postas na Rh-2, destina à coroa mural

que o define como um Brasão de Armas de Domínio)

 

 

 

Ornamentação exterior

Entende-se por ornamentação exterior tudo quanto cerca, sustenta, ornamenta o escudo: tennentes, supportes, mantos, divisa, mote, coroa, coroa mural, elmo ou capacete, paquife, timbre.

P


Paineira, Paineiras

Fitotopônimo presente em Paineiras/MG (Central Mineira).

 

Brasão Municipal

Palmeira, Palmeiras, Palmeirais

Fitotopônimo presente em Palmeira/PR (Centro Oriental Paranaense), Palmeira/SC (Serrana), Palmeiras/BA (Centro Sul Baiano), Palmeirais/PI (Centro-Norte Piauiense). E ainda em Nova Palmeira/PB (Borborema), Palmeira das Missões/RS (Noroeste Rio-grandense), Palmeira do Piauí (Sudoeste Piauiense), Palmeira d'Oeste/SP (São José do Rio Preto), Palmeira dos Índios/AL (Agreste Alagoano), Palmeiras de Goiás (Sul Goiano), Palmeiras do Tocantins (Ocidental do Tocantins), Santa Cruz das Palmeiras/SP (Campinas), São José das Palmeiras/PR (Oeste Paranaense), Senador Rui Palmeira/AL (Sertão Alagoano) e Três Palmeiras/RS (Noroeste Rio-grandense).

 

Brasão Municipal

 

Paquife

Folhagem ornamental que, conservando as cores do brasão, desce do topo do capacete e circunda o escudo à maneira de suporte. Carlos Barbosa/RS assim como outros Municípios no Brasil usam o paquife em seus brasões municipais.

 

 

Brasão Municipal

 

Pau-brasil

Fitotopônimo presente em Pau Brasil/BA (Sul Baiano).

 

Brasão Municipal de Pau Brasil/BA

 

PAX ET LABOR

Lema presente exatamente como está escrito em Brasões Municipais como: Aracaju/SE, Camaçari/BA, Ibiporã/MG, Igrejinha/RS e Santa Inês/PR. Já, em Bom Sucesso/PB e Orobó/PE a frase latina é: LABOR ET PAX.

 

Brasão Municipal de Aracaju/SE

 

 

Brasão Municipal de Bom Sucesso/PB

 

Ponto de Honra (PH)

Ponto de intersecção entre as subseções numéricas 15, 16, 21 e 22 e ainda o centro da seção nominal abismo ou coração.

 

Localização do Ponto de Honra e Umbigo

 

Província

Forma de divisão administrativa subnacional usada em países no mundo, como: Argentina, Canadá, Costa Rica, Cuba, Equador, Panamá, República Dominicana.

 

Peixe

É muito pobre a representação do mundo aquático. Entre os peixes, o que ocupa lugar de destaque é o golfinho ou delfim, considerado o peixe heráldico por excelência. Na posição normal está em semi-círculo, cabeça em chefe à destra e cauda no ponto destro da ponta. Quando é figurado de boca e olhos fechados, denomina-se pasmado. Simboliza vitória naval, proteção sincera e fidelidade. (TOSTES,1984, p. 90). Sua presença segundo a Heráldica de Domínio significa que trata-se de um domínio a beira mar, no litoral. Porém, há exceções, as Cidades de Cachoeira do Arari/PA, Malhada/BA, Nova Ipixuna/PA, Paquetá/PI e Pedreira/SP fazem uso deles, porém não estão localizadas as margens do mar ou litoral. Estão nas armas da primeira cidade brasileira, Salvador, os primeiros registros em heráldica de dominio do peixe por excelência, o golfinho. (grifo nosso).  

 

 

Armas cedidas por D. João III

primeira cidade brasileira, a Cidade de Salvador (1549)

 

 

 Brasão Municipal

(Tubarões em supportes) 

 

Brasão Municipal de Santarém/PA

(Pirarucu e Serigueira em supportes)

 

 

Brasão Municipal

(Peixes-boi em supportes)

 

 

Pequi, Pequizeiro

Fitotopônimo presente em Pequizeiro/TO (Ocidental do Tocantins).

 

Brasão Municipal

 

Perfil heráldico de registro30-03-2024

A indicação da existência de um listel ou maisde um listel e uma peça-listelde uma peça-listel, somente, todos carregados com registros, ou dados, em um brasão de armas de domínio;;
A indicação da ausência de um listel, de listel com peça-listel, de somente peça-listel, todos carregados com registros ou dados, em um brasão de armas de domínio;
A indicação da existência apenas de registros ou dados sem listel, sem peça-listel em um brasão de armas de domínio.
Atualmente, foram catalogados por Brasão Municipal 35 (trinta e cinco) perfis para os brasões municipais brasileiros conhecidos, sendo que este número poderá manter-se, ou não.

Pinheiro-do-Paraná

Espécime vegetal também conhecida por ARAUCÁRIA; ARAUCÁRIA-DO-BRASIL; CURI; PINHEIRO; PINHEIRO-BRASILEIRO; PINHO-DO-PARANÁ posta no campo do escudo, predominantemente, em alguns brasões municipais das regiões Sul e Sudeste do Brasil, como no brasão de Curitiba/PR ou ainda em apoios, no formato supportes, como no brasão de Imbituva/PR. Encontrada combinada com outras, espécimes tais como: cevada, erva-mate, laranja, milho, trigo, videira, esta última poderão aparecer apenas seus cachos.

 

Brasão municipal

(No campo do escudo)

 

Brasão Municipal

(Apoios, no formato supportes)

 

Pitangueira, Pitangueiras

Fitotopônimo presente em Pitangueiras/SP (Ribeirão Preto) e Pitangueiras/PR (Norte Central Paranaense).

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

Q


 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

R


Região

Forma de divisão administrativa subnacional usada em países no mundo, como: Chile, Guiana, Peru, França, Itália.

 

Regiões heráldicas em um Brasão de Armas

 

 

Localização das Regiões heráldicas do escudo

 

São as regiões ou locais, em um brasão de armas, destinadas e ocupadas por componentes heráldicos previstos para ali estarem, conforme, cada tipo de heráldica.

Em Heráldica de Domínio as regiões ou locais de um Brasão de Domínio devem ser: - Rh-01, - Rh-02, - Rh-03 e Rh-04 serão assim ocupadas: Rh-01 (pelo escudo), Rh-02 (pela coroa mural), Rh-03 (pelo listel) e Rh-04 (pelos apoios), sempre que possível.

Existem brasões de domínio que por tradição, por cultura heráldica em seu país, por querismo e até mesmo por desconhecimento de quem faz ou mandar fazer, não trazerem todos os componentes heráldicos previstos para nele estarem conforme a geografia, economia, história, política, toponímia etc.;

Se faz necessário ENTENDERMOS que não existe brasão de armas de domínio municipal, sem seu principal componente heráldico identificador, isto é, a coroa mural, símbolo de  domínio e organização político-administrativa e terriorial.

 

Região heráldica-1 (Rh-01)

Região central, no brasão, ocupada e previamente destinada para o escudo, em qualquer brasão de armas.

 

Região heráldica-2 (Rh-02)

Região externa, superior ao escudo, no brasão, ocupada e previamente destinada para a coroa mural, em qualquer brasão de armas de domínio.

 

Região heráldica-3 (Rh-03)

Região externa, inferior ao escudo, no brasão, ocupada e previamente destinada para o listel, em qualquer brasão de armas.

 

Regiões heráldicas-4 (Rh-04)

Regiões externas, laterais ao escudo, no brasão, ocupadas e previamente destinadas para os apoios, em qualquer brasão de armas. 

 

Regiões heráldicas vazias

Ocorrerão quando em um brasão de armas não existirem determinado componente heráldico nele, por exemplo: escudo, coroa mural, listel e apoios. E, ainda quando ocorrer flutuação ou flutuante, isto é, há o componente, porém encontra-se em local não destinado, a ele. Convidamos a todos a visitarem na aba "Tema" , de nosso SITE clicando em Você sabia: composições heráldicas dos brasões municipais brasileiros, para ter mais acesso a informações.

- Região heráldica vazia-1 ou Rhv-01 (Ausência de um ESCUDO)

Teremos quando em um brasão de domínio não for encontrado o escudo.

 

 

Brasão Municipal de Timbé do Sul/SC

(Escudo não encontrado, logo há uma Rhv-1)

 

- Região heráldica vazia-2 ou Rhv-02 (Ausência de uma COROA MURAL)

Teremos quando em um brasão de domínio não for encontrado a coroa mural, principal componente a identificar as armas de domínio municipal. Ou quando ainda este estiver em local não destinado a ele, causando uma flutuação de componente no brasão.

 

Brasão Municipal

(Coroa mural não encontrada, logo há uma Rhv-2)

 

- Região heráldica vazia-3  ou Rhv-03 (Ausência de um LISTEL)

Teremos quando em um brasão de domínio não for encontrado o listel-base ou certidão de registros que é o local destinado a ter as estruturas textuais, textuais numéricas ou numéricas nas armas de domínio. Ou quando ainda este estiver em local não destinado a ele, causando uma flutuação de componente no brasão.

 

Brasão Municipal de Pitangui/MG

(Listel não encontrado, logo há uma Rhv-3)

 

- Região heráldica vazia-4 ou Rhv-04 (Ausência dos APOIOS)

Teremos quando em um brasão de domínio não forem encontrados os apoios. Ou quando ainda estes estiverem em local não destinado a eles, causando uma flutuação de componente no brasão.

 

Brasão Municipal

(Apoios não encontrados, logo há uma Rhv-4)

Reinos

 
Homem Café Rocha Terra Roxa
Reino Animal Vegetal Mineral Ordem Zonal
Filo Chordata - - -
Classe Mamífero Dicotiledoneae   -   Subordem Latossolo 
Ordem Primata Rubiales - Grande Grupo  Latossolo, Latossolo Roxo, Eutrófico 
Família Hominídea Rubiácea Supergrupo   - Família
Gênero Homo Coffea Grupo Bauru  - 
Espécie   sapiens arabica Formação/Unidade   Caiuá (Kc)   Série  Ribeirão Preto
Homo sapiens Coffea arabica   Arenito Caiuá  Terra Roxa  

S


Sainte

Termo aplicado a coroa mural posta, que sai por atrás do bordo superior, em vez de pousada sobre o mesmo.

 

Brasão Municipal de Rancharia/SP

(Coroa mural sainte)

 

Salgueiro

Fitotopônimo presente em Salgueiro/PE (Sertão Pernambucano).

 

Brasão Municipal

 

Samnita

Relativo aos Samnitas, povo da antiga Itália.

Samnítico

Relativo aos Samnitas. Escreve-se em Latim: SAMNITIC; Italiano: sannitico; Espanhol: samnítico; Francês: samnitique; Romeno: samnitic; Alemão: samnitisch; Inglês: samnitic. Observemos que só o italiano escreve-se com dois "n".

Samnítico moderno, Escudo

Forma de escudo nacional com origens na antiga Itália e relativa ao povo Samnita. Sua proporção é 9 módulos de altura por 7 de largura. Também conhecida pelos heraldistas franceses como "Francês moderno". Vejamos algumas opiniões como ele foi introduzido em Portugual e no Brasil:

Segundo Clovis Ribeiro (1933) "Pelo exame de moedas, deprehende-se que foi D. João IV, o restaurador (1640-1656), quem primeiro usou o escudo samnítico, que se encontra nas armas de todos os seus sucessores até D. Manoel II, o Patriota (1908-1910), o rei deposto pela revolução republicana de 1910."

Segundo Coimbra (1972) "O escudo passa da forma clássica ou peninsular (português ou espanhol) para a forma samnítica (francês) a parte inferior terminando em ponta conforme visto ba Bandeira Real do século XVII abaixo. Terá sido obra, talvez, de D. Pedro II, o Pacificador (1667-1706)".

 

Bandeira Real do século XVII

 

Já segundo Aristides Monteiro (1978): "Especialmente quanto ao Brasil, sabe-se que o escudo "sanítico" francês, por inflência da Heráldica Napoliônica, foi grandemente empregado. Adotado em 1816 por D. João VI para o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, foi instituído também em 1822 para o Império do Brasil e igualmente preferido pela nobreza brasileira dos 1º e 2º Reinados.

 

Armas do Reino Unido de Portugugal, Brasil e Algarve

 

Armas Imperiais

 

Por outro lado, as primeiras pedras-de-armas chantadas em solo Brasileiro pelos descobridores e povoadores traziam o escudo português redondo."Esta foi, por conseguinte, a mais antiga forma conhecida no Brasil." Oficialmente o escudo portugês redondo chama-se escudo de ponta redonda.

 

 

 

 

Santa Maria, Maria, Mariana, Marianópolis - referência à mãe do Nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré

Hierônimo ou Hagiônimo, isto é, nome próprio da santa conforme a crença Católica quando posto como topônimo complexo em Santa Maria do Pará (Nordeste Paraense), Santa Maria/RS (Centro Ocidental Rio-grandense), Santa Maria/RN (Agreste Potiguar) e Santa Maria do Tocantins (Oriental do Tocantins). O nome ainda aparece em outros vários outros municípios brasileiros Santa Maria da Boa Vista/PE, da Serra/SP, da Vitória/BA, das Barreiras/PA, de Itabira/MG, de Jetibá/MG, do Cambucá/PE, do Herval/RS, do Oeste/PR, do Salto/MG, do Suaçuí/MG e ainda Santa Mariana/PR, Vila Maria/RS, Belém de Maria/PE, Coração de Maria/BA, Maria da Fé/MG, Mariana/MG, Marianópolis do Tocantins, Pedras de Maria da Cruz/MG, Rio Maria/PA e Romaria/MG.

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

São Benedito

Hierônimo ou Hagiônimo, isto é, nome próprio de santo conforme a crença Católica quando posto como topônimo complexo em São Benedito/CE (Noroeste Cearense). O nome ainda aparece em São Benedito do Rio Preto/MA (Leste Maranhense), São Benedito do Sul/PE (Mata Pernambucana).

 

  Brasão Municipal

 

São José, José de Nazaré - esposo de Maria de Nazaré

Hierônimo ou Hagiônimo, isto é, nome próprio de santo conforme a crença Católica quando posto como topônimo São José do Piauí e São José/SC. O nome ainda parece em São José...

 

Brasão Municipal

 

Brasão Municipal

 

Sapucaia

Fitotopônimo presente em Sapucaia/RJ (Centro Fluminense), Sapucaia/PA (Sudeste Paraense). E ainda em Sapucaia do Sul/RS (Metropolitana de Porto Alegre) e Coronel Sapucaia/MS (Sudoeste de Mato Grosso do Sul).

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

 

Seções nominais, numéricas e subseções numéricas do escudo

São as divisões formadoras das zonas nominais chefe, faixa e ponta no campo do escudo.

 

Localização das Seções nominais do Campo

 

Localização das Seções numéricas do Campo

 

Localização das Subseções numéricas do Campo

 

Segmentos do listel

São as regiões nele destinadas para a distribuição dos seus registros ou dados. Ressaltamos que a forma, a quantidade de listel, a presença de peça-listel nos brasões implicam em diferentes tipos de distribuição heráldica.

 

 

Forma I

 

 

Forma II

 

 

Forma III

 

 

Forma IV

 

 

Forma V

 

Seringueira, Seringueiras

Fitotopônimo presente em Seringueiras/RO (Leste Rondoniense).

 

Brasão Municipal

 

Sintagma toponímica

Combinação toponímica, presente nos topônimos complexos, formada por um termo genérico (determinado) e um termo específico (determinante) havendo ligação ou relação de subordinação entre estes, feitas pela presença ou não de uma preposição e ainda pelo sinal gráfico, hífen (-) e cuja a finalidade é de se formar um único topônimo.

São termos toponímicos genéricos ou específicos (nome de uma pessoa, sobrenome de família; título nobiliárquico; nome de um vegetal ou seu coletivo; nome de um acidente geográfico ou de seu coletivo; nome de uma região histórica; nome de uma categoria político-administrativa; nome de uma direção cardeal antecedido por uma preposição; nome de uma substância química; nome de uma unidade federativa ou estado brasileiro antecedido por uma preposição ou não; nome de um substantivo ou adjetivo).

Ainda falando da ligação ou relação de subordinação existente entre os termos toponímicos genérico e especifico em alguns topônimos, observados no Brasil, verificou-se nestes a necessidade de serem acompanhados de /(barra) seguida da sigla da UF (unidade federativa), pois poderão dá falsa informação toponímica quando presentes em um mesmo sintagma, isto é Bom Jesus do Tocantins, o termo determinate (do Tocantins) nos informa ser no Estado de Tocantins a localização do referido lugar, porém é no Estado do Pará sua verdadeira localização e o que mais agrava é que existe outro sintagma toponímica homônima porém este é verdadeiramente no Tocantins não havendo a necessidade do uso da /(barra) seguida da sigla da UF.

Semelhante, a Bom Jesus do Tocantins/PA, são os municípios: Boca do Acre/AM; Conceição das Alagoas/MG; Conceição do Pará/MG; Rio Verde de Mato Grosso/MS; São Gonçalo do Pará/MG e São Sebastião do Maranhão/MG

 

Sucupira

Fitotopônimo presente em Sucupira/TO (Ocidental do Tocantins). E ainda em Sucupira do Norte/MA (Leste Maranhense) e Sucupira do Riachão/MA (Leste Maranhense).

 

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

 

Brasão Municipal

 

Supportes

Escreve-se “supportes”, com dois "p" e no plural para lembrar que serão sempre representados, em número de dois da mesma espécime ou não. 

Espécimes de animais naturais ou mitológicos, no todo ou em partes que apoiam, sustentam, e ornamentam exteriormente o escudo. 

Espécimes vegetais, no todo ou em partes, como frutos, troncos que sustentam, cercam e ornamentam exteriormente o escudo. 

Estruturas arquitetônicas, chaminés, colunas, farol, torres, embarcações, corte de estrada, corte de trilhos ferroviários que sustentam, cercam e ornamentam exteriormente o escudo. 

São ainda supportes adornos barrocos, âncoras, arco de Deus, do Concerto, da Promessa (arco-íris), asas, bacamarte, balança, bandeiras, berrante, bigornas, caduceus, cajados, círculo, conchas, corda, correntes, couro estendido, engrenagem, enxada, escudo diversos, espadas, espingarda, esplendor, estrela, flechas, foguete com asas, foice, lanças, lanço de muro, livro, machado, manto, martelos, papiro, paquifes, pedra preciosa, pena, picareta, remos, sal, tacapes, tarro, terçado, telha e triângulo sustentam, cercam e ornamentam exteriormente o escudo. São representados de preferência ao natural, ou de sua própria cor (esmalte), em sua posição mais nobre, em número de dois: um à direita (destra), outro à esquerda (sinistra) do escudo.

Supportes na Rh-2

Grupo de supportes (armas, Atividade econômica (pesca), bandeiras, barrete, besantes, caduceu, chapéu, aneletes, diamante, elmo, engrenagens, estruturas arquitetônicas, faunas, ferramentas, floras, globo, mapa, sol e tocha acessa) encontrados na Rh-2 de alguns brasões municipais desprovidos de coroas murais.

 

Armas na Rh-2

 

Brasão Municipal de Forquilha/CE

(Atividade econômica na Rh-2)

 

Brasão Municipal de Marcionílio Souza/BA

(Bandeiras na Rh-2)

 

Brasão Municipal de Rio Bonito/RJ

(Barrete na Rh-2)

 

Brasão Municipal de Tianguá/CE

(Sol na Rh-2)

                           
T


Tennentes31/03/2024

Escreve-se “tennentes”, com dois "n" e no plural, cuja a finalidade de se lembrar que serão sempre em número de dois a serem representados da mesma natureza ou não. 

Personagens em forma humana, celestial, mitológica que sustentam, cercam e ornamentam exteriormente o escudo. São representados de preferência ao natural, ou de sua própria cor (esmalte), em sua posição mais nobre, em número de dois: um à direita (destra), outro à esquerda (sinistra) do escudo. Jucurutu/RN está entre os noventa e seis municípios brasileiros que recorrem aos apoios, na forma “Tennentes”. Regionalmente a cidade é conhecida como “Capital do Seridó”.

 

 Brasão Municipal

 

Timbre

Ornato, ornamento externo colocado sobre o elmo ou virol, concepção típica da Heráldica da Realeza e Nobreza. Também encontrado, na Heráldica de Domínio, quando posto sobre a coroa mural. Cuidado para não confundir com o supporte encontrado na Rh-2 em alguns brasões municipais desprovidos de coroas murais, como em Acauã/PI.

 

 Brasão Municipal de Poço de Caldas/MG

 

Brasão Municipal de Paraibuna/SP

 

Brasão Municipal de Acauã/PI

 

Tiradentes

Herói Nacional, Patrono das Polícias Militares e Civis do Brasil.

 

  

 Brasão Municipal

(Local de Nascimento de Tiradentes)

 

 

 

 Brasão Municipal

(Registros do Esquartejamento de Tiradentes, 4º Quartel)

 

 

 Brasão Municipal

(Homenagem e Reconhecimento através do Nome do Município de Minas)

 

 

 

 Brasão Municipal

(Homenagem e Reconhecimento através do Nome do Município Gaúcho) 

 

Tiro de Guerra (TG)

Pequena amostra do Exército Brasileiro, em mais de duzentas cidades, que algumas vezes, é a única presença do Exército vitorioso de Caxias, em um nobre Município.

 

Heráldica Militar

Os Tiros de Guerra utilizam os Distintivos de Bolso ou Brasões de Armas Militares das Regiões Militares, sendo diretamente subordinados a elas. Vejamos abaixo, o Brasão de Armas Militar ou Distintivo de Bolso da 6ª Região Militar, a qual o TG 06 – 023, é diretamente subordinado.

 

6ª RM 

 

Identidade Institucional (Proposta)

Em 2009, foi criada a Proposta de Criação de Distintivo de Bolso para os Tiros de Guerra do Brasil, idealizada pelo então, 1º Sgt Inf/1992 Jocélio Santiago Andrade, antigo Comandante ou Chefe de Instrução, do TG 06 – 023, localizado em Itapetinga/BA.

 

“Tiro de guerra, pequena amostra de um grande Exército, em nobre Município…”

(Lema ou Divisa de autoria do então 1º Sgt Jocélio Andrade)

 

 

Modelo de Distintivo de Bolso proposto para os Tiros de Guerra do Brasil

(Proposta do Antigo Chefe de Instrução 1º Sgt Jocélio Andrade, 2009)

 

Heráldica Militar no Exército Brasileiro

Descrição Heráldica ou Leitura Heráldica

1. Escudo

Escudo peninsular português, com filetes e contornos dourados, com as seguintes dimensões 33 mm de largura e 38 mm de altura. Chefe, carregado com duas faixas de 4 mm, uma interna, azul-celeste, e outra, externa, de vermelho — cores heráldicas do Exército — sobre as quais está escrita, na cor branca, com contornos dourados e espessura de 0,3 mm, centralizadamente, entre as duas faixas, a designação militar para “TG” em algarismos arábicos, com altura de 6 mm.

2. Campo do Escudo

Pleno de verde, carregado com as seguintes figuras de espécie e natureza: espécie — a já consagrada sigla para OM “Tiro Guerra”, e natureza: um círculo branco, ambos com contornos em espessura de 0,3 mm.

Simbologia

— Contorno dourado, representa a nobre missão de comandar a uma Organização Militar (OM);

 Faixas no chefe, nas cores Azul e vermelho, cores heráldicas do Exército Brasileiro, conforme Decreto n.º 1.662, de 20 de maio de 1937o azul, uma relembrança do céu invocado nas preces dos combatentes, é cor significativa de fé decidindo da sorte nas batalhas. O sangue derramado é transformado na cor vermelha dos escudos e insígnias. Daí o privilégio do vermelho, como a cor de maior expressão de nobreza, a primeira dentre os esmaltes da Heráldica.

 A Designação Militar ou Numeração atualmente vigente em todas as Organizações Militares da Força. No caso especial das OM, da natureza, do TG, esta designação ou numeração já está amarrada, pelo R-138, em seu artigo 65: TG 06 – 023, Tiro de Guerra (TG) número 023, na sexta Região Militar.

 O Círculo, representando os principais elementos locais, para a existência e manutenção, de um TG:

1º) O Grande Exército Brasileiro, na figura da Região Militar, órgão na Estrutura do Comando do Exército, no qual, os TG são diretamente subordinados, representados pelo Chefe de Instrução e Monitores;

2º) O Nobre Município, na figura do Diretor do TG, ou, Chefe do Executivo Municipal; 

3º) A Família, de cada Atirador, como suporte inicial, porto seguro e importantíssima instituição parceira na formação do futuro, cidadão, agora fardado, o Atirador;

4º) O Atirador, motivo de ser dos Tiros de Guerra.

 

Topônimo

Do grego τόπος, "lugar", e ὄνομα, "nome", significando, portanto, "nome de lugar". Então, por natureza sendo um nome de lugar será um nome geográfico. Logo, o topônimo é o nome geográfico normalizado ou padronizado. Com uma escrita ímpar para um lugar único. Segundo a pesquisadora Luana Castro Alves Perez, os topônimos quanto a composição lexical poderão ser:

Topônimo simples

Não precisa de complemento para sua compreensão: Campinas/SP, Fortaleza/CE, Garanhuns/PE, Itapetinga/BA, Macapá/AP, Natal/RN, Russas/CE, Sumaré/SP, entre outros;

Topônimo complexo

Composto por dois ou mais elementos: Campo Grande/MS, Cruz Alta/RS, Lagoa do Ouro/PE, Rondon do Pará, entre outros;

Topônimo composto

Formado a partir de dois elementos originalmente independentes, mas que depois foram aglutinados ou justapostos: Portalegre/RN;

U


Umbigo

Ponto de intersecção entre as subseções numéricas 27, 28, 33 e 34 e ainda o centro da seção nominal centro da ponta.

 

Localização do umbigo

 

Unicórnio

Peça heráldica presente na "fauna mitológica" utilizada pela Heráldica da Realeza (Reis, Rainhas, Príncipes, Regentes) podendo ainda ser encontrado na Heráldica da Nobreza, significando "coragem extrema". Quando presente na Heráldica de Domínio através de um brasão de armas de domínio significará uma ação, fato histórico, evento envolvendo "coragem extrema". Ou ainda, um tipo de comércio, por exemplo, o de muares.

 

 

?

Sorocaba/SP1 - Zulmiro de Campos

 

Sorocaba/SP2 - Afonso Taunay (Concepção) & José Wasth Rodrigues (Desenho)

 

 

Sorocaba/SP3 - Em uso atualmente

 

 

Sorocaba/SP4 - Em uso atualmente

 

Sorocaba/SP5 - Em uso atualmente

  

V


Virol

Ornato externo colocado sobre o elmo e também encontrado sob algumas coroas murais em brasões de domínio em forma de rolo torcido nos esmaltes do escudo. Também conhecido por coroa de cavaleiro.

Em Portugal, Espanha, Reino da França e Reino Unido tinha a mesma forma, isto é peça de tecido colocada entre o timbre e o elmo, feita de duas cordas entrelaçadas em banda, com o mesmo esmalte (cor) do paquife, e do escudo, representando o metal e a cor, principais.

Servia para fixar o paquife no seu lugar, no bordo superior do elmo.

Alguns municípios brasileiros trazem em seus brasões de armas a peça heráldica virol, são eles: - Belém do São Francisco/PE, - Bonito de Santa Fé/PI, - Córrego Fundo/MG, - Japeri/RJ, - Macuco/RJ, - Olímpio Noronha/MG, - Paiva/MG, - Paty do Alferes/RJ, - Pesqueira/PE, - Porto Real/RJ, - Santa Cruz do Piauí, - São José de Ubá/RJ, - Sebastião Barros/PI e - Tibau do Sul/RN.

 

  

Brasão Municipal

(Coroa Mural associada com virol)

 

 

 Brasão Municipal

(Virol Posto em Coroa Mural)

 

W


Wagner/BA, Wall Ferraz/PI, Wanderlândia/TO, Wanderley/BA, Wenceslau Braz/MG, Wenceslau Braz/PR, Wenceslau Guimarães/BA, Westfália/RS e Witmarsum/SC, cujos nomes começa pela letra “W”. 

Y


X


Xambioá/TO, Xambrê/PR, Xangri-lá/RS, Xanxerê/SC, Xapuri/AC, Xavantina/SC, Xaxim/SC, Xexéu/PE, Xinguara/PA, e Xique-Xique/BA, cujos nomes começa pela letra “X”.

Z


Zabelê/PB, Zacarias/SP, Zé Doca/MA e Zortéa/SC, cujos nomes começa pela letra “Z”.

 

Brasão Municipal

 

 

 

 Brasão Municipal

 

 

 

Brasão Municipal

 

 

 Brasão Municipal

 

Zonas nominais do campo

São as divisões formadoras do campo do escudo. Também chamadas de zonas nominais heráldicas e geográficas do escudo.

 

Localização das Zonas nominais do campo do escudo I

 

 

Localização das Zonas nominais do campo do escudo II

Zootopônimo

Nome de um animal, seu coletivo e referências a eles quando postos na forma de um topônimo.

 

 

Referências Bibliográficas

ALVES, Derley Halfeld. Bandeira nacional, históricas e estaduais. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2011, 254 p.: il. – (Edições do Senado Federal; v. 155);

Santos Ananias, Anna Carolina Chierotti dos. & Tavares, Marilze. Os Hagiotopônimos na macrotoponímia: os municípios brasileiros. Porto Nacional/TO, v. 06, 2020, nº. 3, 09-10-2020.

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_______. Constituição (1891). Constituição da república dos estados unidos do Brasil. Rio de Janeiro/RJ: Senado Federal, 1891. Disponível em: ˂http://www4.planalto.gov.br/legislacao˃. Acesso em: 9 maio 2014;

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_______. Emenda constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969. Brasília/DF: Senado Federal, 1969. Disponível em: ˂http://www4.planalto.gov.br/legislacao˃. Acesso em: 20 maio 2007.

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_______. Decreto-lei nº 311, de 02 de março de 1938. Dispõe sobre a divisão territorial do país, e dá outras providências. Rio de Janeiro/RJ, Senado Federal, 1938;

_______. Decreto-lei nº 4.545, de 31 de julho de 1942. Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências. Rio de Janeiro/RJ, Senado Federal, 1942. Disponível em: ˂http://www4.planalto.gov.br/legislacao˃. Acesso em: 22 maio 2007;

_______. Projeto de Lei nº 3.220, de 15 de outubro de 1965. Dispõe sobre os Símbolos Nacionais, e dá outras providências. Rio de Janeiro/RJ, Câmara dos Deputados Federais, 1965. Disponível em: ˂http://www4.planalto.gov.br/legislacao˃. Acesso em: 23 maio 2007;

_______. Lei complementar nº 1, de 9 de novembro de 1967. Estabelece os requisitos mínimos de população e renda pública e a forma de consulta prévia às populações locais, para a criação de novos Municípios, e dá outras providências. Brasília/DF, Congresso Nacional, 1967. Disponível em: ˂http://www4.planalto.gov.br/legislacao˃. Acesso em: 24 maio 2007;

_______. Lei nº 5.443, de 28 de maio de 1968. Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e da atualização dos mesmos quando ocorrer fato ou causa que determine ou justifique alterações. Rio de Janeiro/RJ, Congresso Nacional, 1968. Disponível em: ˂http://www4.planalto.gov.br/legislacao˃. Acesso em: 25 maio 2007;

_______. Lei nº 5.100, de 1º de setembro de 1971. Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências. Brasília/DF, Congresso Nacional, 1971. Disponível em: ˂http://www4.planalto.gov.br/legislacao˃. Acesso em: 26 maio 2007;

_______. Decreto nº 70.409, de 14 de abril de 1972. Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências. Brasília/DF, Congresso Nacional, 1972. Disponível em: ˂http://www4.planalto.gov.br/legislacao˃. Acesso em: 27 maio 2007;

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